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Na foto , o Presidente do Sinduscon, Eng. Mauro Sônego com dois dos alunos da 1ª fase do curso de Engenharia da UNESC. Ele é armador em uma obra em Morro da Fumaça. Ela estava sendo sua aprendiz.  

O Auditório Ruy Hulse foi tomado, na noite desta terça-feira (25/10) por acadêmicos das áreas de ciências, tecnologias e engenharias, no segundo dia de Semana de Ciência Tecnologia e Inovação (SCT) da Unesc. Como objetivo principal, o debate a respeito do perfil dos profissionais recém-formados que buscam seu espaço no mercado de trabalho.

Na plateia, olhares atentos eram direcionados aos apresentadores, que falavam sobre soft skills e as demandas requeridas atualmente. O presidente do Sinduscon de Criciúma, Mauro Sônego; o diretor geral da Esmaglass do Brasil, João Batista Borgert; o professor e coordenador adjunto do curso de Engenharia Mecânica da Unesc, Adilson Oliveira da Silva; a diretora do Crea de Criciúma, Kamila Rodrigues da Silva; e o gerente de desenvolvimento da Thomsom Reuters, Adriano Dias, foram os protagonistas do debate.

De acordo com a coordenadora do curso de Engenharia Química, Miquele Lazarin Padula, o painel foi pensado como uma atividade integrativa das áreas envolvidas. “Temos uma demanda muito grande relacionada aos profissionais que não apresentam comportamentos adequados para determinadas funções. É preciso abordar comprometimento, inteligência emocional, respeito, pontualidade e ética, por exemplo, porque sabemos o quanto essas habilidades são fundamentais para o sucesso dos acadêmicos”, diz ela, ao complementar: “por isso trouxemos profissionais que são referência, para uma conversa agradável e enriquecedora”.

Depoimentos marcam a noite

Adriano Dias destacou a importância da proatividade. “Não dá para se acomodar, é preciso agir, pensar em possibilidades. Deve-se fazer parte de um time que se comunica, e essa comunicação tem que ser ajustada ao público-alvo”, explana. Sônego complementou a fala, lembrando que o mercado de trabalho tem vida própria. “Ele não depende de nós, muito pelo contrário. Para entrar, é preciso se adaptar às suas exigências e regras. Se eu pudesse, ainda, dar apenas uma dica para vocês, seria a de oferecer e receber feedbacks. A pessoa que se comunica dessa forma promove a harmonia entre a equipe com reflexo direto nos resultados da empresa”, pontua.

Formada pela Unesc, Kamila destacou que um dos maiores desafios dos engenheiros é, sem dúvidas, a gestão de pessoas. Ela contou que passou por várias atividades relacionadas à área, iniciando como servente de pedreiro, estagiária, chegando à gerência de uma empresa e, mais recentemente, empreendendo. “Quando eu preciso contratar, observo principalmente o caráter do candidato. O comprometimento, a iniciativa. É preciso ter a consciência de que nunca vamos agradar a todos, porém, de igual forma é necessário manter uma boa relação com os colegas”, enfatiza.

Na sequência, Borgert destacou que muitas habilidades requeridas não são aprendidas no banco da faculdade. “Na hora da contratação percebemos que o que está em falta, hoje, não é o conhecimento técnico, mas sim essas competências interpessoais. Não é algo fácil, simples de ter, mas são indispensáveis para o sucesso profissional”, alega o diretor da Esmalglass, que foi reiterado pelo professor Adilson: “nada é mais antiético que ser uma pessoa medíocre. Vocês são singulares. Não existe ninguém igual a vocês no universo. Façam valer a pena. Diferenciem-se e tenham uma carreira brilhante”.

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